
Zé Fidelis (Gino Cortopassi)
Em 1938, gravou seu primeiro disco pela Columbia, interpretando as marchas “Construí uma casinha”, de Veríssimo de Oliveira e Raimundo Chaves, e “Versos de Camões”, de Francisco Malfitano e Frazão. Em 1940, gravou com Chico Carretel o “Desafio número 3” e o cômico “Consulta médica”. Em 1943, gravou as paródias “Manuelita” I e II, de sua autoria, e L. Daniderff. Em 1949, gravou com Seus Malucos, a paródia “Pega a reta”, com Mário Zan e Arlindo Pinto e o humorismo “Vasco x Arsenal. Em 1950, gravou pela Continental o humorismo “Transmissão maluca”, acompanhado pelo grupo Seus Malucos. Em 1952, gravou a paródia “Vingança” sobre a composição de Lupicínio Rodrigues e o humorismo “O grande prêmio”. Em 1953, gravou a paródia “Beijinho horroroso”, composto com Nhô Pai e o xote “Carta de amor” de sua autoria. Em 1954, gravou a paródia “Casa de Teresa” e o humorismo “Luta de boxe”. Em 1955, gravou uma paródia de “Rosa”, de Pixinguinha, e o humorismo “Irradiação do casamento”, de sua autoria. Em 1956, gravou de motivo popular o xote “Casamento da crioula”, e de sua autoria o cômico “O candidato burro…crata”. Em 1957, gravou de sua autoria a balada satírica “Boneca cabeçuda”, e o humorismo “Portugal x Itália”. Em 1958, lançou pela Continental, o primeiro LP de humor no Brasil, “Zé Fidélis e suas paródias”. Em 1959, gravou “Caminho avacalhado”, paródia de “Vereda Tropical”, e o humorismo “PR-CC”, as duas de sua autoria. No mesmo ano, gravou de Ubaldo Calvo, o rock “Babalina”. Em 1960, gravou uma paródia de “Mula preta”, composição de Raul Torres, intitulada “Cavalo amarelo”, e o xote “Noivo pão-duro”. Em 1961, gravou “Valdemar Bastião”, uma paródia de Bat Masterson. Em 1962, gravou o tango “Perfume dela”. Em 1963, gravou a valsinha “Acredite se quiser”, e a marcha “Lá vem a onça”, de sua autoria. Compôs também músicas que não eram paródias como o bolero “Meu castigo”, gravado pelo Duo Guarujá e “Horas felizes”, gravada pela dupla Ouro e Prata. Em 1972, a dupla Alvarenga e Ranchinho gravou na RCA sua composição “Meu boi”, paródia para “Meu bem”, sucesso de Ronnie Von. Em 1981, o selo Sertanejo lançou o LP “50 anos de humor legal”.