Arnaud Rodrigues (Antônio Arnaud Rodrigues)

Começou a carreira artística em meados dos anos 1960. Contratado pela gravadora Copacabana lançou dois compactos simples em 1969 com as músicas “Reviravolta”; “Eu Não Vou”; “Tudo De Bom Pra Você” e “Lema De Bom Brasileiro”, todas de sua autoria. Em 1970, lançou o LP “Sound & Pyla – Arnaud Rodrigues e Unidade C”, com as músicas “Turma do Poiê” e “Big Mama”, de Sérgio Fayne e Vítor Martins; “Tema de Cristina”, com José Briamonte; “Sound & Pyla”, ” Tributo ao Sonoplasta” e ” O Que Ficou”, com Macumbinha; “A Espera de Um Beijo Teu” e “Esse Mundo É Nosso”, com Francis; “Reginella”, com Macumbinha e Zeloni, e “Um Tanto Emocionado”, de sua autoria, além de “Projeto Apollo (Minha Canção É Um Jornal)”, de Dom, e “Mônica”, de Silvio César e Ed Lincoln. Em 1974, pela Continental lançou em compacto simples as músicas “Nega”, com Antônio C. de Jesus e Sebastião Valentim, e “Esse É Eu”, com Chico Anysio. Nessa época, formou com o humorista Chico Anysio e com o instrumentista Renato Piau o grupo “Baiano e os Novos Caetanos” no qual interpretava o cantor Paulinho Cabeça de Profeta. Ainda em 1974, lançou com Chyco Anysio e Renato Piau o LP “Baiano & OS Novos Caetanos – Chico Anísio e Arnaud Rodrigues”, pela gravadora CID, no qual foram interpretadas as músicas “Vô Batê Pá Tu”, que fez bastante sucesso, e “Selva de Feras”, ambas com Orlandivo; “Nega”, com Antônio C. de Jesus e Sebastião Valentim; “Cidadão da Mata”; “Aldeia”; “Folia de Reis”; “Tributo ao Regional”, todas em parceria com Chico Anysio; “Ciranda”, tema tradicional adaptado por ele e Chico Anysio, e “Urubu Tá Com Raiva do Boi”, de Geraldo Nunes e Venâncio, e “Véio Zuza”, com Sebastião Valentim e Chico Anysio, ambas grandes sucessos populares e muito tocadas nas rádios. No mesmo ano, gravou solo o LP “Murituri” interpretando as músicas “Murituri”, com Pedrinho e Sebastião Valentim; “Antônio Nepomuceno” e “Tá”, somente de sua autoria; “Nega”, com Antônio C. de Jesus e Sebastião Valentim; “Esse É Eu” e “Sociedade de Consumo”, ambas com Chico Anysio; “Na Praia da Boa Viagem”, com Sebastião Valentim; “Chegou da Bahia”, com Antônio C. de Jesus, e “Conscachá Fimará (Magnífico)”, com Arthur Verocai. Em 1975, lançou o LP “Baiano & Os Novos Caetanos VOL. 2 – Chico Anísio e Arnaud Rodrigues”, pela Som Livre, com oito parcerias com Chico Anysio: “Perereca”; “Ameriqueiro”; “Forró”; “Sete Luas”; “Entardecer na Fazenda”; “Yo no Quiero Saber”; “Três Macaquinhos” e “Apocalipse”, além de “Ciranda”, com Toninho Café; “Violamania”, com Aldemir, e “Samba Choro”, com Orlandivo. No mesmo ano, teve nove composições gravadas por Chico Anysio no LP “Azambuja & CIA”, lançado pela gravadora CID: “Negra Brechó”; “Monólogo Nº 1”; “Verde”; “A Turma”; “Monólogo Nº 2”, e “Maristela”, faixa na qual particpou nos vocais, todas em parceria com Chico Anysio, além de “Ao Bililico”, com Toninho Café; “Tema do Azambuja”, com Durval Ferreira, e “O Poste da Rua Jorge de Lima”, com Durval Ferreira e Chico Anysio. Em 1976, lançou, pela RCA Victor, o LP “Som do Paulinho”, com dez composições de sua autoria: ” O Dia Que o Diabo Roubou o Bar do Português”, com Renato Piau, e “Negro Pescador”, com Café, além de “Som do Paulinho”; “Rock de Minas Gerais”; “Em Cima Daquele Morro”; “Sete de Setenta e Oito (Riva Giva Zico Gêra)”; “Índio do Uruguai”; “Teté das Lendas Rurais”; “Mercado São José”, e “Gaivota Humana”, todas só de autoria, sendo que, essa última fez razoável sucesso. Em 1978, foi para a EMI-Odeon e lançou um compacto simples com as músicas “Nave Do Tempo”, de sua autoria, e “Caruaru”, com Renato Piau. Em 1979, lançou o LP “Redescobrimento” com as composições “Melô do ”U”; “Clima Batuqueiro”, que teve como músicas incidentais “Na Baixa Do Sapateiro”, de Ary Barroso; “Oh! Minas Gerais”, tema tradicional, e “Aquele Abraço”, de Gilberto Gil, e “Embolada”, de sua autoria; “Redescobrimento”, considerado o primeiro reggae gravado no Brasil; “Estória Infantil”; “A Volta de Lampião”; “Oásis”; “Bando dos Desejos”; “Grilo” e “Só Penso Em Você”, todas com Renato Piau, e “Cigano Real”, com Renato Piau e Álvaro de Sá. Em 1982, lançou com Chico Anysio, de forma independente, o LP “A volta – Baiano & OS Novos Caetanos – Chico Anísio e Arnaud Rodrigues” que incluiu as composições “Buchada”; “Mexendo Com as Menina”; “Caminhoneiro” e “Vida Caipira”, todas com Renato Piau; “Paínho”; “Beija-fulô”; “Só Pa Dá Um Toque” e “Arriscando Um Jejum”, todas com Chico Anysio; “Pindorama”, com Renato Piau e Chico Anysio; “Fauna”, com Hildon; “Casamento do Sapo”, com Jacaré, e “Forrofofó”, com Renato Piau e Hildon. Em 1985, novamente com Chico Anysio, gravou o LP “Sudamérica – Baiano & Os Novos Caetanos – Chico Anísio e Arnaud Rodrigues”, em disco que incluiu três composições solo: “Cego É Quem Não Quer Ver”, “Dance People” e “Tanto Fez e Tanto Faz”, além de “Na Boca do Povo”; “Forró do Zé Mané”; “Festa do Algodão”; “O Brasileiro” e “Catira Caipira”, com Renato Piau, e “Pica-pau”, com Jacaré, e “Sudamérica”, com Durval Ferreira e Renato Piau. Em 1989, lançou pela CID um LP solo que levou seu nome como título e no qual incluiu oito composições de sua autoria: “Imaginando John Lennon”; “Vingança do Menino da Porteira”; “Escravos de Hoje”; “Índio do Uruguai”; “Acorda Brasil”; “Noites de Vila Bela”; “Passarinho Amigo” e “O Bahia Ganhou”, além de “Sete Fôlegos”, com Gilvan Chaves, e “Tudo É Carnaval”, com Nando Cordel. Em 1985, destacou-se na televisão ao interpretar o Cego Jeremias na novela “Roque Santeiro”, da TV Globo. Na década de 1980, passou a integrar a equipe de humoristas do programa “A Praça é Nossa”, dirigido por Carlos Alberto de Nóbrega, no SBT, interpretando os personagens “O Povo Brasileiro” que tinha como característica ser pobre e cansado; “Coronel Totonho”, um mulherengo, e o cantor “Chitãoró”, numa sátira à dupla Chitãozinho e Xororó. Em 2004, deixou o programa “A Praça é Nossa”, no SBT, para dedicar-se aos shows e à direção do time de futebol que dirigia em Tocantins. Entre compactos e LPs lançou 16 discos ao longo da carreira tendo ainda mais de cem composições de sua autoria gravadas.

Áudios