
José Leocádio (José Leocádio da Silveira)
Em 1937, ingressou na Orquestra Tabajara de Severino Araújo, participando da primeira formação dessa importante orquestra brasileira, com a qual fez dezenas de apresentações além de gravação de discos. Em 1946, seu choro “Paraquedista” foi lançado pela Orquestra Tabajara em gravação Continental, em versão instrumental com destaque para seu solo de trombone em conjunto com o sax-tenor de Zé Bodega. Esse choro tornou-se seu grande êxito como compositor, sendo regravado no mesmo ano por Jorge Veiga.
Em 1952, participou juntamente com Manoel Araújo e Astor Silva do Trio de Trombones que juntamente com o saxofonista Zé Bodega gravou na Continental os choros “Humildemente” e “Cadilac enguiçado”, de sua autoria Manoel Araújo e Astor Silva. Em 1957, formou um conjunto com o qual gravou dois discos na Continental interpretando os baiões “Baião do Mengo” e “Não posso conter o riso”, e os choros “Quarenta graus” e “Bariri”, todos de sua autoria. Em 1974, Raul de Barros regravou o choro “Paraquedista”no LP “Brasil trombone”, e no ano seguinte, Carlinhos Vergueiro fez o mesmo bno LP “Só o tempo dirá”. Em 1977, no LP “Antologia do chorinho – volume 2”, “Paraquedista” foi reinterpretado por Altamiro Carrilho.
Em 1996, “Paraquedista” foi regravado pela cantora paulista Carmina Juarez no CD “Arrasta a sandália”. Em 2000, o choro “Paraquedista” recebeu uma nova regravação do Quarteto de Trombones da Paraíba. Foi ainda relançada uma outra gravação em disco que reuniu registros de Ângela Maria, Isaura Garcia e Jamelão no CD “De volta à Gafieira”.