José Nicolini

Em 1930, a valsa “O amor não é assim” e a canção “É mentira” foram gravadas por Januário de Oliveira. Em 1936, acompanhou com sua orquestra as Irmãs Vidal na gravação das rumbas “Rumba negra”, de sua autoria e Léo Blanc, e “Meu amor fugiu”, de sua autoria e R. Pratts, e na marcha “Para esquecer”, de sua autoria e Adoniran Barbosa. Acompanhou também com sua orquestra o compositor Adoniran Barbosa na gravação do samba “Agora pode chorar”, de sua autoria e Adoniran Barbosa, e na marcha “Se meu balão não se queimar”, e o cantor Januário de Oliveira no samba “Tristezas de São João”, de Frazão, além do cantor Déo nas marchas “São Paulo grandioso” e “Colombina da fuzarca”, ambas da dupla Aloísio Silva Araújo e Francisco Malfitano. Ainda nesse ano, teve quatro composições gravadas pelo Conjunto Coaguatá: as polcas “Macalé” e “A valsa do luar”, a valsa “Brisa do sul”, e a mazurca “Baliza”. Em 1937, teve duas parcerias com Adoniran Barbosa gravadas, a marcha “Você tem um jeitinho”, na voz de Januário de Oliveira, e o samba “Não me deu satisfação”, lançado por Adoniran Barbosa em gravações que acompanhou com sua orquestra. Nesse ano, acompanhou com sua orquestra a cantora Laís Marival na gravação dos maracatus “Onde o sol descamba”, de Ascenço Ferreira e Capiba, e “Eu sou do forte”, de José Gonçalves, e o cantor Déo na gravação das marchas “Em sua homenagem”, “Maria teimosa”, “Eu sou celibatário” e “Gosto…gosto!…”, da dupla Francisco Malfitano e Frazão, e na marcha “Mensageiro do amor” e no samba “Na fogueira dos teus olhos”, de Francisco Malfitano, além de no samba-canção “E depois…voltou” e no samba “Entre nós”, de Geraldo Mendonça. Também em 1937, foi um dos idealizadores da criação da “Sociedade Bandeirante de Rádio Difusão – PRH-9” , o embrião da Rede Bandeirantes. Em 1938, teve a marcha “Ondulação permanente”, com Carl Colonato gravada por Januário de Oliveira. Em 1941, o quadro musicado “A voz da saudade”, com Ariovaldo Pires foi gravado na Odeon por Nhá Zefa e Sua Embaixadacom a participação vocal de Morais Neto.

Em 2003, teve relançada sua versão para a “Rumba negra”, de Léo Blanc e Orefiche, na voz das Irmãs Vidal no CD “Grandes versões – volume 4”, do selo Revivendo. Foi um dos primeiros parceiros de Adoniran Barbosa quando este ainda iniciava a carreira artística. Teve um total de treze composições gravadas por nomes como Januário de Oliveira, Adoniran Barbosa, Déo e Laís Marival.

Áudios