
Geraldo Costa
Teve mais de 30 composições gravadas entre frevos, recortados, modas de violas, toadas e guarânias. Suas composições foram gravadas por importantes duplas sertanejas, entre as quais, Tonico e Tinoco, Palmeira e Luizinho, Alvarenga e Ranchinho e Torres e Florêncio.
Em 1943, compôs com Antenógenes Silva a marcha “Meu amor voltou”, gravada no mesmo ano por Gilberto Alves. Em 1944, De Morais e Olguinha gravaram de sua parceria com De Morais a valsa “Triste caminho” e a dupla Torres e Florêncio gravou, de sua parceria com Raul Torres, o cateretê “Eu bati na tua porta”. Em 1946, Tonico e Tinoco gravaram dele e Piraci o recortado “Ai, meu bem”. Em 1947, teve diversas composições gravadas, entre as quais, a moda de viola “Boiadeiro entrevado”, de parceria com Arlindo Pinto e, o cateretê “Você sabe onde moro”, em parceria com Piraci, ambas por Tonico e Tinoco e, a polca “Serelepe” e o choro “Trem de ferro”, em parceria com Mário Zan e gravadas pelo próprio Mário Zan.
Em 1948, compôs com Anacleto Rosas Jr. a moda campeira “Burro picaço”, gravada por Palmeira e Luizinho e, com Pereirinha, a valsa “Recordando”, gravada por Alvarenga e Ranchinho. Em 1949, compôs com Palmeira a contradança “Chiquinha do Cafundó” e a moda “Fandangueiro”, ambas gravadas por Palmeira e Luizinho. Em 1950, compôs com Mário Zan a valsa “Mentira”, gravada por Solon Sales, o xote “Conceição do serro”, em parceria com Rielinho e gravada por este e seu conjunto e, a moda de viola “Cachorro maiado”, com Brinquinho e Brioso, gravada pela dupla.
Em 1951, compôs com Zé Carreiro a moda de viola “Bombardeio”, gravada por Zé Carreiro e Carreirinho. Em 1953, De Morais e Doquinha gravaram dele e Raul Torres a moda “Boiadeiro apaixonado”. Em 1954, compôs com Pereirinha o recortado “Capricho de mulher” e a canção “Destino do homem”, gravados por Pacheco e Paixão. Em 1956, compôs com Zé Pagão a toada “Adeus Aurora”, gravada por Zé Pagão e Fostino. Em 1957, compôs com Marambá o frevo-canção “Cobra coral”, gravado por Rubens Cristino e, com José Meneses o frevo de bloco “Terceiro dia”, gravado pelo Bloco Mocambinho da Folia. Em 1959, Souza e Monteiro gravaram dele e Goiá a guarânia “Feitiço espanhol”.
Um de seus principais parceiros foi Mário Zan com quem compôs, entre outras, o chamego “Trem de ferro” e o recortado “Que lucro dá?”.