
Jair Amorim (Jair Pedrinha de Carvalho Amorim)
Compositor. Jornalista. Locutor. Disc-jóquei.
Filho de uma família de classe média. Na infância, cursou os primeiros anos em uma escola na cidade de Colatina, ES. Fez o ginásio no Internato São Vicente de Paula, em Petrópolis, RJ. Com apenas 15 anos, já mostrava facilidade para escrever versos, criando versões em português para sucessos estrangeiros. Diplomou-se em 1930, no curso de Bacharel em Ciências e Letras (correspondente ao 2º Grau de hoje). Com a morte do pai, quando tinha 13 anos, precisou trabalhar e começou no jornalismo como revisor, paginador, cronista social, crítico teatral e de cinema, no “Diário da Manhã”, de Vitória, onde recebia o salário de 150 mil-réis. Em seguida, passou a escrever uma coluna social no jornal “A Gazeta”, também de Vitória. Em 1940, recebeu convite para dirigir a Rádio Clube do Espírito Santo, onde produziu vários programas e lançou-se como locutor de noticiários. Transferiu-se para o Rio de Janeiro, em 1941. Na então Capital Federal, passou a escrever esporadicamente nas revistas “Carioca” e “Vamos ler”. Logo em seguida, conseguiu ser contratado como locutor na Rádio Clube do Brasil, onde lia anúncios de pomadas, comentava discos (uma novidade na época) e escrevia crônicas. Em 1944, foi contratado pela Agência Nacional, como locutor. Casou-se, em 1946, com Virgínia, com quem teve dois filhos (Jair Amorim Filho e Marcos Amorim) e uma filha (Lilian da Glória). Faleceu aos 78 anos, na cidade paulista de São José dos Campos.