
Orlando Ribeiro (Orlando Ribeiro de Sousa)
Iniciou a carreira artística cantando em Rádios paulistas. Foi contratado pela gravadora Odeon e em dezembro de 1950 gravou o primeiro disco com acompanhamento da orquestra do maestro carioca e na ocasião interpretou em ritmo de samba a canção tradicional “Meu limão, meu limoeiro”, com arranjos de José Carlos Burle, e o samba “Que é amor?”, de Júlio Nagib. Em 1951, gravou dois sambas canção: “Terminou”, de José Roy e Orlando Monello, e “Amor”, de Alfredo Godinho e Francisco Neto. No ano seguinte, gravou com acompanhamento de orquestra os sambas “Maria Teresa”, de Valter Melo e Cacique; “Maldade”, de Júlio Nagib, e “Teus olhinhos”, de Rolando Candiano, e o samba canção “Falsidade”, de B. Fonseca; com acompanhamento de regional o chótis “Mariana”, de Humberto Teixeira, e o cateretê “Laço branco”, de Ary Barroso, e com acompanhamento de conjunto melódico os sambas canção “Tentaste mentir”, de Humberto Teixeira e Felícia Godoy; “Lamento”, de Fábio de Almeida e Laert Palmeira, e “Implorar… Eu não”, de Francisco Neto e Humberto Carvalho, e o samba “Sempre só”, de Luiz Bittencourt. Seguiu fazendo apresentações em Rádios paulistas como a Record, Tupi e Cruzeiro do Sul, entre outras. Em 1953, com acompanhamento de orquestra gravou a valsa “Guarujá”, de Victor Simon e David Raw, cantando os encantos daquela praia paulista, a canção “É tarde demais”, de W. Cool, e versão de Ariovaldo Pires, conhecido como Capitão Furtado, a valsa “Sob o céu de Paris”, de H. Giraud, e versão também de Ariovaldo Pires, e o samba canção “Fume um cigarro”, de David Raw e Victor Simon. Em 1954, quando das comemorações pelo quarto centenário de fundação da cidade de São Paulo gravou duas marchas da dupla Américo Campos e Moacir Braga homenageando a data “Miss centenário” e “Garota paulista”. Na ocasião contou com o acompanhamento do maestro Luis Arruda Paes e sua orquestra. Gravou ainda no mesmo ano os foxes “Ternamente”, de Lawrence e Gross, com versão de Alberto Ribeiro, e “Pretenda”, de Douglas, Parman, Bellol e Lavere, e versão de Alfredo Ribeiro. Em 1955, gravou com coro e orquestra a marcha “Velho metido”, de Alfredo Borba e Oliveira, sucesso no Uruguai naquela ocasião. Por conta desse sucesso fez excursão a Montevideu e cantou em Rádios locais. No mesmo ano, gravou o fox “Bella, bella dona”, de G. Winkler e K. Feltz, e versão de Osvaldo Santiago; a valsa “Encontro no sábado”, de Tito Madi e Gerges Henry, e o hino “Campeão do centenário” homenageando o Corinthians, campeão paulista de futebol daquele ano, e o samba “Gata borralheira”, ambas de Alfredo Borba. Por conta do sucesso da marcha “Velho sabido” apresentou-se também no Rio de Janeiro e ainda em 1955 gravou o samba “Rio triste”, de Tito Madi, compositor que conheceu na então capital federal, e o beguine “Cerejeira rosa e macieira branca”, de Loiguy e Júlio Nagib. Alcançou relativo sucesso na década de 1950 quando chegou a gravar obras de compositores como Ary Barroso, Humberto Teixeira e Tito Madi.